sexta-feira, 24 de abril de 2009

Olá Leitor,
Comecei a ler há algumas semanas dois livros muito interessantes, um é intitulado de Cultura da Convergência, do autor Henry Jenkins e o outro do autor Fernando Crocomo, TV Digital e Produção Interativa: a comunidade manda notícias, editora da UFSC. Aí veio a idéia de pesquisar um pouco mais e entender esses processos.
Encontrei diversas informações e uma matéria que me chamou atenção sobre a TV Cultura querer testar novas tecnologias na TV Digital. Na matéria fala que a Cultura vai fazer uma experiência de interatividade no seu terceiro canal, o Multicultura, além disso o canal pretende fazer mais, "queremos fazer transmissões experimentais em 3D", disse o presidente da Fundação Padre Anchieta (FPA), Paulo Markun
( fontes http://www.telaviva.com.br/ e http://www.direitoacomunicacao.org.br/ ). Para isso, a emissora está buscando soluções de produção na NAB 2009, em Las Vegas. Markun explica ainda que, como não existem receptores prontos para 3D no mercado, a emissora pode espalhar receptores em alguns pontos da cidade de São Paulo. Esse tipo de experiência "é função da TV pública", disse ele (informações encontradas nas fontes citadas). Segundo Markun, a oferta já vem sendo apresentada ao governo federal desde o início das transmissões digitais em São Paulo. A emissora começará a usar mais efetivamente as duas câmeras Viper, para cinema digital, até então usadas apenas na produção de alguns interprogramas.
O diretor de engenharia da emissora, José Chaves de Oliveira, explicou que só agora a TV Cultura conseguiu montar uma estrutura de finalização capaz de trabalhar com a Viper. Marcelo de Oliveira Amiky, diretor de produção do canal, conta que os primeiros trabalhos serão telefilmes feitos em parceria com as produções independentes. O primeiro deles deve começar a rodar na próxima semana. “Queremos também produzir para cinema”, diz Markun. Entre os projetos da emissora está um longa-metragem do infantil “Cocoricó”, que já tem sua nova temporada produzida em alta definição.
No livro de Henry Jenkins ele se refere a convergência diante do “fluxo de conteúdos através dos múltiplos suportes midiáticos, à cooperação entre múltiplos mercados midiáticos e ao comportamento migratório dos públicos dos meios de comunicação, que vão a quase qualquer parte em busca das experiências de entretenimento que desejam”.
Comente sobre o assunto e coloque aqui informações que você tem sobre o assunto. Vamos interagir através desse e dos outros meios que criamos.
Maria Rosa Barcellos