domingo, 31 de maio de 2009

A importância da TELEVISÃO

Nos períodos que antecedem as eleições, seja para presidente, governadores ou prefeitos, os candidatos após o término do primeiro turno dizem a mesma frase: "Agora vai ser diferente! Teremos o mesmo tempo na TV!". Essa é uma referência que já, sem dúvida nenhuma, revela o poder de penetração que a Televisão tem sobre o povo do nosso país.

Televisão é entretenimento. Partindo dessa verdade, o telespectador procura uma programação que o mantenha atento diante da tela. Ele quer sentir emoções, sem pedir por elas. Ele quer se sentir informado, sem se sentir ignorante. Ele que aprender sem se sentir em uma escola.

A Televisão brasileira é uma excelente contadora de histórias. Tanto que faz sucesso mundial com as telenovelas. Ela não veio para substituir o rádio, cinema ou jornal, ela veio para ser um novo meio de comunicação que aprendeu com esses outros meios, já que seus profissionais, principalmente no início, vieram do rádio, jornal, teatro e cinema. E esse início é algo recente, pouco mais de 50 anos. Na maioria dos lares brasileiros o televisor ganha destaque principal na sala das residências, algumas possuem até a sala da TV.

Os sofás e poltronas ficam voltados para o aparelho. Fenômenos como Roque Santeiro, da Rede Globo, fazem o país parar diante da TV, ou olhos perplexos de todo o mundo ao ver, ao vivo, aviões chocando-se contra as torres do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. A Televisão é formadora de opinião e de comportamento, aliando à velocidade da informação, o fascínio de suas imagens. O telespectador senta-se diante da tela da TV e acredita que o apresentador de um telejornal naquele momento está falando para ele.

A Televisão sempre nos permitiu estar em contato com a música de qualidade, os grandes concertos sinfônicos, a MPB, os festivais de Jazz e Blues e eventos internacionais que são trazidos para dentro de nossas casas. A educação e o conhecimento podem chegar mais perto das pessoas. A Televisão consegue integrar todas as regiões do Brasil apesar de suas diferenças sociais, econômicas e culturais.



redirado e editado do site: www.tudosobretv.com.br/educa/importancia.htm

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Furo MTV

Um pouco mais sobre o Programa "Furo MTV"

Top Five - CQC - 25/05/2009

Conheça um pouco de CQC

CQC 18/05/09 Teste de Qualidade no Senado

Pensar enlouquece

A máxima “rir para não chorar”, pode ser aplicada aos programas humorísticos existentes hoje na TV aberta. Enquanto algumas emissoras produzem “remakes “ de enlatados importados outras apostam em um formato de programa de humor que foge do padrão tradicional, dos bordões populares, personagens estereótipos que recriam cenas minimalistas do cotidiano da sociedade de forma muitas vezes abusiva e ridicularizada.

Um programa de humor não precisa ser apelativo, e usar pessoas em situações degradantes ou realizando acrobacias idiotas e sem sentido para tornar-se de certo modo “engraçado”.

Por que não rir das notícias do nosso cotidiano, do cenário político atual e as imensas gafes do mundo internacional?

Pensando nisso o imprevisível CQC (Custe o que Custar) programa exibido às segundas – feiras a partir das 22h15min e aos sábados ás 23h45min, pela emissora Band trás uma proposta inovadora que pode ser a sobrevivência do jornalismo na TV em tempos de decadência do meio do jornalismo “chapa-branca”.

A proposta é simples “De microfone em punho e munidos de uma cara de pau acima da média, os cinco têm uma prioridade: perguntar o que ninguém teve coragem.” O programa é baseado no conceito o Stand-up Comedy (comédia de cara-limpa).

Todos os apresentadores do programa são formados alguns em jornalismo, outros em artes cênicas. (Sete ao todo três apresentadores e quatro repórteres)
O formato do programa é como um telejornal.

"Com humor inteligente, audacioso e muitas vezes ácido, o programa faz um resumo semanal das notícias, e nessa varredura dos fatos importantes, sob o olhar atento do CQC, ninguém escapa. No estúdio, quartel general do CQC, Marcelo Tas, Rafinha Bastos e Marco Luque assumem a bancada, e além de conduzir o programa ao vivo terão a missão de comentar livremente os principais assuntos da semana."

Conheça:http://band.com.br/cqc/oprograma.asp

A irreverência do CQC não é apelativa ou humilhante, as perguntas são bem elaboradas e os convidados figuras importantes do cenário nacional.
O ator Marcelo Tas e seu alter ego jornalista, “não-repórter” o Ernesto Varela (lendário por sua irreverência) traduz em uma simples frase o que não devemos fazer ao ler uma notícia sobre o mundo atual “Pensar enlouquece!”, então vamos rir e ironizar a situação.

Outra dica de um programa humorístico inteligente é o “Furo MTV” apresentado Dani Calabresa e Bento Ribeiro. A dupla apresenta as notícias do dia de uma maneira que, com certeza, você nunca viu. O programa é exibido de segunda a sexta às 22h15min e reprise aos sábado às 20h45min, domingo às 18h30min e Segunda a Sexta às 14h45min.

Conheça:http://mtv.uol.com.br/furo/blog

Keli Wolinger

Interatividade do Twitter inspira projetos para séries de televisão


O Twitter anunciou na segunda-feira, dia 25, que seu uniu à produtora Reveille e ao estúdio Brillstein Entertainment Partners para criar uma série de TV inspirada no site, que convida seus membros a publicar mensagens de no máximo 140 caracteres.

Segundo os produtores, o programa será o primeiro a levar para a tela o imediatismo do Twitter. Não foram revelados detalhes sobre o formato do show, mas a série utilizaria a rede social para indicar pistas sobre celebridades em um formato interativo e competitivo.

- O Twitter está transformando o modo como nos comunicamos, especialmente em relação aos famosos e seus fãs - disse o diretor-executivo da Reveille, Howard T. Owens, que espera que o novo projeto ''abra espaço para o Twitter na TV''.

Biz Stone, co-fundador do site, comentou nesta terça-feira a novidade. Segundo ele, muitas empresas estão desenvolvendo projetos ligados ao Twitter, entre elas MTV, G4, CNN e E!. Biz explica que o acordo com a Reveille e a Brillstein não é exclusivo e dá liberdade de criação aos produtores. Ele ratifica o caráter aberto do Twitter e lembra que graças a isso vários aplicativos, sites e interfaces foram criados para aprimorar a ferramenta original.

- Essa abertura, no entanto, não está limitada à web ou aos celulares - diz Stone, que continua - A filosofia aberta do Twitter pode transformar a televisão - o meio de comunicação dominante em todo o mundo. Nós estamos muito animados para ver o resultado dessas experiências.

Biz lembrou o caso das eleições presidenciais de 2008 nos EUA, quando a iniciativa "Hack the Debate" levou para o Twitter uma cobertura em tempo real dos debates entre os candidatos. Além disso, ele elogiou a CNN, por utilizar a ferramenta de forma inovadora.

O Twitter, fundado em 2007 e com sede em São Francisco, é um dos sites que mais cresce na internet. Um estudo recente da Nielsen demonstra que sua visitação saltou de 475 mil em fevereiro de 2008 para 7 milhões um ano depois.


Retirado daqui: http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2009/05/26/interatividade-do-twitter-inspira-projetos-para-series-de-televisao-756035994.asp


O que você acha sobre isso???

segunda-feira, 25 de maio de 2009

CONCESSÕES DE RÁDIO & TV


Pela máxima dispersão da propriedade


Por Venício A. de Lima em 19/5/2009


Um dos resultados positivos da frustrada tentativa da FCC (Comissão Federal de Comunicações, na sigla em inglês) de "flexibilizar" normas restritivas à propriedade cruzada da mídia (jornal, rádio e televisão), que se seguiu à onda de privatizações das telecomunicações nos Estados Unidos, foi não só a articulação da sociedade civil contra essas medidas mas, também, o surgimento de sólidos estudos que justificaram a permanência das restrições.


O renomado professor de Direito da Universidade da Pennsylvania, C. Edwin Baker, especialista na Primeira Emenda da Constituição dos EUA, por exemplo, publicou em 2007 (Cambridge University Press), o livro Media Concentration and Democracy – Why Ownership Matters (Concentração na mídia e democracia – Por que a propriedade é importante). Entre outros argumentos, Baker defende vigorosamente o princípio da máxima dispersão da propriedade (maximum dispersal of ownership). Ele demonstra que quanto maior for número de "controladores" dos meios de comunicação, isto é, quanto mais estiver distribuído o poder de comunicar, melhor servida será a democracia. Na verdade, mais "controladores" significa a possibilidade do exercício da liberdade de expressão por um número maior de cidadãos.


Resistência histórica


Esta rápida introdução vem a propósito da histórica e contraditória resistência que a grande mídia brasileira tem revelado à democratização das comunicações no nosso país. O último exemplo é a reação que já se manifesta ao decreto assinado na terça-feira (12/5) pelo presidente da República outorgando à Fundação Sociedade Comunicação, Cultura e Trabalho uma concessão para executar o serviço de radiodifusão por sons e imagens (televisão) em São Caetano do Sul, SP.


A Fundação Sociedade Comunicação, Cultura e Trabalho – que tem entre seus mantenedores o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC – já obteve uma concessão de TV educativa em Mogi das Cruzes (aprovada pelo Congresso Nacional, em 2007) e autorização para explorar rádios educativas em São Vicente e Mogi das Cruzes, estas ainda em tramitação no Congresso.


O Decreto-Lei 236/1967 – que é um dos velhos diplomas legais que ainda regulam a matéria – reza que, além da União, dos estados, territórios e municípios, somente poderão executar o serviço de televisão educativa as universidades e as fundações. Dessa forma, a Fundação Sociedade Comunicação, Cultura e Trabalho está, como qualquer outra fundação que atenda aos requisitos da lei, qualificada para receber a outorga.


Por outro lado, embora seja atribuição do presidente da República, desde a Constituição de 1988, a outorga de concessões de radiodifusão só produz efeitos legais "após a deliberação do Congresso Nacional" (§ 3º do artigo 223). Vale dizer que o decreto deverá tramitar, ser analisado, votado e aprovado (ou não) tanto na Câmara dos Deputados como no Senado Federal, antes de ser transformado em Decreto Legislativo e entrar em vigor.
Haverá, portanto, ampla oportunidade para aqueles que se opõem ou representam os opositores ao decreto manifestarem suas razões. Só depois, o Congresso Nacional decidirá pela aprovação ou não da concessão.


Por que será, então, que até mesmo a Associação Brasileira das Emissoras Públicas Educativas (Abepec) manifesta "surpresa" com o decreto do Presidente da República?
O que está em jogo?


A questão fundamental implícita nas resistências à concessão de um canal de TV a uma fundação que tem entre os seus mantenedores um sindicato de trabalhadores é, como diria o professor Baker, a distribuição democrática do poder de comunicação.


Há uma evidente dificuldade na transição entre a defesa abstrata da liberdade de expressão (e da liberdade de imprensa) e sua efetivação através de medidas do Estado que promovam a democratização do poder de comunicar. Prevalece vigorosa e ativa, entre nós, a ultrapassada posição do liberalismo clássico que considera o Estado apenas como ameaça às liberdades individuais e não, muitas vezes, como promotor delas. É esse papel do Estado que é defendido pelo professor da Universidade Yale, Owen Fiss, no seu fundamental e indispensável A Ironia da Liberdade de Expressão – Estado, Regulação e Diversidade na Esfera Pública (Editora Renovar, 2005).


Por que os trabalhadores não podem ter um canal de TV? Que tipo de ameaça eles representam para a democratização do espaço público e a formação das opiniões em nosso país? A outorga não deveria, ao contrário, ser louvada não só pela grande mídia, mas pelas demais entidades do setor de comunicações, como um passo no sentido da democratização da liberdade de expressão?
Essas são, sem dúvida, questões que devem ser debatidas na 1ª Conferência Nacional de Comunicação.




Conceder ou não conceder eis a questão



A antiga “utopia” da democratização da informação para todos é uma via de mão dupla. Se por um lado a defesa de liberdade de expressão para a massa é justa, deve-se observar que o espaço público hoje concedido para a formação social é feito por “profissionais”, que estudam e trabalham para transmitir conteúdo de interesse coletivo. Por outro lado, os detentores dessas concessões muitas vezes são pessoas, que utilizam desse meio para se beneficiar publicamente da ideologia de poder que a mídia independente de ser ela televisiva, radiofônica ou impressa que dispõem.


No caso específico da televisão, é possível perceber que pessoas relacionadas ao poder executivo detém concessões de TV, onde fica a democratização neste caso?


O que deve ser discutido não é "quem" pode ou não obter a concessão, mas sim se deve receber este direito e o mesmo não deverá influenciar nos interesses coletivos e beneficiar toda uma sociedade e não apenas um indivíduo.


Obter liberdade de expressão nos veículos de comunicação é um direito de todos, mas ressalva-se que nem todos conseguem executá-lo de maneira benéfica e democrática ao coletivo.


Keli Wolinger.

sábado, 23 de maio de 2009

Foi divulgada a lista com o nome das 14 pessoas que morreram com a queda do avião bimotor que caiu nesta sexta-feira, dia 22. Quem divulgou foi a assessoria de imprensa da empresa Arsenal Investimentos. Entre os mortos haviam quatro crianças. A aeronave saiu do aeroporto de Congonhas, em São Paulo por volta das 18:30hs com destino a Trancoso (BA) e caiu na região de Porto seguro, na Bahia, por volta das 21hs.

Lista com o nome das 14 pessoas:

- Roger Ian Wright
- Lucila Carvalho Lins
- Verônica Luchsinger Wright Faro
- Rodrigo de Mello e Faro
- Victoria Wright Faro (criança)
- Gabriel Wright Faro (criança)
- Felipe Luchsinger Wright
- Heloísa Alqueres Wright
- Francisco Alqueres Wright (bebê)
- Rosângela Pereira Barbosa
- Nina Pinheiro (criança)
- Vera Lucia Mércio
- Jorge Lang Filho (piloto)
- Nelson Caminha Affonseca (copiloto).

O IML (Instituto médico legal), de Salvador (para onde foram levados os corpos) informou que, como as vítimas tiveram seus corpos carbonizados elas serão identificadas através de teste de DNA e análise das arcadas dentárias.

O link com o vídeo é do site da globo.com:
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1165349-5598,00-DEZ+ADULTOS+E+QUATRO+CRIANCAS+MORRERAM+EM+ACIDENTE+AEREO+NA+BA.html

Maria Rosa Barcellos

Independente da sua profissão e opinião não esqueça da ética

Hoje vou postar um vídeo sobre ética profissional feito por um grupo de estudantes. O vídeo mostra fatos que não podem ser esquecidos, vale a pena relembrar...
http://www.youtube.com/watch?v=jqgvbW-J6MU

Maria Rosa Barcellos

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Top 5

Hoje vamos propôr algo diferente para você leitor!
Sugerimos 5 links de conteúdo interessante para que você acesse e conheça mais sobre o tema TELEVISÃO.

Aqui vão as dicas:

http://www.globominastvdigital.com/blog/

http://www.tinotec.com.br/blog/curiosidade-da-semana-em-10-anos-televisao-vira-lentes-de-contato/


http://fabiotv.zip.net/

http://outubro.blogspot.com/2008/07/reportagem-de-televiso.html

http://www.maecomfilhos.com.br/blog/blog.php?blog=MTg3




Fique ligado, acesse os links e volte nos contar o que achou...

Acesse e participe da nossa comunidade no orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=84735257

Até o próximo post...
:)

terça-feira, 19 de maio de 2009

OBJETO DE ESTUDO

Olá pessoal, ao pesquisar um pouco mais sobre o autor de "Cultura da convergência", Henry Jenkins, encontrei um vídeo com uma entrevista muito interessante em que ele explica um pouco mais sobre essa cultura que está cada vez mais presente no nosso dia-a-dia. A entrevista foi exibida pelo programa Milênio da Globo News e vale a pena assistir.
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM902783-7823-UMA+ANALISE+DA+REVOLUCAO+DA+MIDIA+PARTICIPATIVA+E+AS+CONSEQUENCIAS+PARA+O+FUTURO,00.html

Maria Rosa Barcellos

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Opinião Própria

Tenho pensado muito ultimamente sobre se o jornalismo deve impor seu próprio ponto de vista sobre os temas que aborda, mas não apenas o jornalismo em si, a mídia como um todo, a televisão, o rádio, a internet, impondo aquilo que realmente pensa ou defende.


É uma discussão que toma muitos rumos e segue muitas linhas de pensamentos diferentes. Nós, como acadêmicos de jornalismo, somos instruídos a jamais –salvo raras exceções- revelar nossa opinião própria, mesmo que alguns de nossos professores não concordem com a imparcialidade (claro é uma discussão que precisa ser mais abordada, mas não vem ao caso agora) são “forçados” a nos transmitir a ideologia do jornalismo. Claro, pois falar em total imparcialidade e jornalista apenas como um veículo de informação é um idealismo, diria eu até mesmo ridículo. Acredito que um jornalista pode defender um ponto de vista (mais uma vez digo, há VÁRIOS porem’s), o espectador que deve filtrar a informação recebida e descobrir se apóia ou não, dizer que somos obrigados a não impor nossa opinião porque isso afeta diretamente o que a massa pensa, é pré julgá-los como ignorantes, incapazes de interpretar o que estão recebendo.


“O problema das exceções é que não conseguimos distinguir as linhas que às delimitam”, por exemplo, expor a opinião talvez fosse o correto, mas é difícil dizer em que nível isso pode ser feito. É feito freqüentemente hoje na internet, cada um fala o que bem entende, já que nem tudo é lido, e o leitor online só lê o que lhe convém. Mas mesmo assim o jornalismo online, não mostra a sua opinião, ao menos não abertamente. O ponto que quero chegar é que, mesmo defendendo que devemos expor nossas linhas de pensamento, isso precisa ser gradual, falo em vista de um telejornal que assisto pelas manhas, “Fala Brasil” da rede Record, para ser mais específico, a apresentadora Luciana Liviero, a cada reportagem notícia, nota, qualquer informação dada, ela tece um comentário pessoal sobre o assunto, mostrando um ar –geralmente- de indignação, e com comentários pejorativos, seja contra um bandido, um assassino, um político, ministro ou jogador de futebol, com uma posição mais a vontade, os cotovelos largados sobre a mesa, quase como alguém que assiste o telejornal do sofá de casa. Não gosto disso, ela não age como apresentadora, sua função não é comentar, não é de seu direito fazer isso, sua atitude tira o ar de seriedade do programa, e transforma-o quase em um bate papo. Não estou me contradizendo quando critico a atitude dela, mas o telejornal que ela apresenta não expôs a seus espectadores que faria isso, que transmitiria uma opinião pessoal. Luciana torna-se uma ovelha negra no programa, enquanto seus colegas fazem um trabalho jornalístico “imparcial”, ela alfineta os referidos das reportagens com seus comentários toscos e inadequados para o momento.


A televisão é a maior comunicadora de massa da atualidade, superior sim, a internet que não atinge as classes mais baixas. Expor abertamente a opinião na televisão requer um cuidado maior, um aviso prévio, porque se não, afetará o que as pessoas pensam. Um jornalismo que expõe opinião afeta s espectadores que denominamos “Passivos”, não tendo necessariamente relação com o grau de escolaridade ou a classe social (mais sobre o assunto no post Ativo Passivo, aqui mesmo no Blog). São pessoas que não estão preparadas para receber essas informações de um meio “influente”como a televisão, é necessário esse avanço gradual, esse “aviso” da emissora, que a partir de tal momento, o formato de seu jornalismo mudou.


É difícil dizer “nessa mídia se pode opinar”, “nesta não se pode opinar” “nesta outra você pode opinar até certo ponto”, é isso que torna a discussão delicada, mas a partir do momento em que jornalistas desempenharem abertamente um papel maior, do que apenas esse hipócrita “veículo de informação”, as pessoas passariam de espectadores Passivos para Ativos. Considerando a Imprensa como um quarto poder, que mesmo por debaixo do pano derrubou e elegeu presidentes, é de se imaginar os efeito a nível nacional, de uma mídia que se impõe abertamente.


Diogo S.Campos

quarta-feira, 13 de maio de 2009

TV Digital o que é?

O que é TV Digital?

Em um país em que a televisão está presente em nove de cada dez lares, muitos dos consumidores de mídia televisiva não sabe muito bem o que significa a mudança do sistema de transmissão analógico para o sinal digital.

Muitos menos que quando o sinal analógico deixar de existir e se, o novo sistema adotado será acessível para todas as classes sociais.

Esse meio de comunicação em massa presente desde os lares da classe assalariada até milionários, já passou por vários períodos de transformação e renovação fica a pergunta agora o país está preparado para essa mudança?

Esse sistema televisivo é realidade em outros países e o Brasil, é considerado atrasado.
Hoje o sinal digital está disponível em algumas cidades de diversos estados como: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia, Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis.

O grande desafio agora é difundir a TV Digital, pois o custo dos conversores é alto em relação à renda da população o preço médio avaliado fica entre R$ 700,00 e R$ 800,00. O governo está apoiando projetos para baratear o custo, mas ainda será em torno de: R$199,00 e R$: 299,00. Sem contar o valor dos aparelhos de TV que possuem os conversores acoplados e passam da casa dos três dígitos.

Democratizar e informar sobre TV digital essa é a idéia!

Keli Wolinger

segunda-feira, 11 de maio de 2009

10 anos sem Manchete!

















Há exatos dez anos e um dia, o telespectador brasileiro perdia a Rede Manchete de Televisão. No dia 10 de maio de 1999, foram encerradas as transmissões de uma emissora que se destacou por suas grandes novelas, programas infantis, musicais e jornalísticos.

Em 19 de agosto de 1981, em Brasília, o empresário Adolpho Bloch assinou um contrato para a implantação de uma nova emissora. O nome do novo canal seria o mesmo da revista Manchete, também do Grupo Bloch. Com um investimento de cerca de 50 milhões de dólares, surgia então a Rede Manchete de Televisão.

Com emissoras próprias em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza e Recife, a nova TV estreou em 5 de junho de 1983, um domingo. No lançamento, foi exibido um vídeo onde uma nave em formato de "M" (logotipo da Manchete), sobrevoava cidades brasileiras.

O primeiro programa exibido foi o musical Mundo Mágico. No decorrer dos anos, programas como Conexão Internacional, Bar Academia, Jornal da Manchete, Clube da Criança, Tamanho Família, Repórter Manchete e Na Rota do Crime marcaram época.

A dramaturgia, lançada em 1984, teve sua estreia com a minissérie Marquesa de Santos. Nos anos seguintes, vieram novelas como Dona Beija, Kananga do Japão, Pantanal, A História de Ana Raio e Zé Trovão, Xica da Silva e Brida.

Em meio a exibição de marcantes atrações durante quase duas décadas, também se entendeu uma crise financeira iniciada em 1986. Nessa época, a Manchete já acumulava um prejuízo de 80 milhões de dólares e uma dívida que chegava a 23 milhões de dólares.

Após varias tentativas de salvar a emissora no decorrer dos anos, em 1999, a família Bloch arrendou a programação para a Igreja Renascer em Cristo. Pelo acordo, a Renascer se responsabilizaria pelas finanças e pela programação durante um período de 15 anos.

Depois de um mês nas mãos da Renascer, a Manchete retornou ao comando do grupo Bloch. O arrendamento foi desfeito devido à falta de pagamento da primeira parcela do contrato.

Em 10 de maio de 1999, depois de várias reuniões, concretizou-se a venda da Manchete para o Grupo TeleTV, grupo do empresário Amilcare Dallevo Júnior. Era o fim da Rede Manchete de Televisão e o início da RedeTV!

(créditos site Natelinha)


Retirado do Blog Audiência de Tv

quarta-feira, 6 de maio de 2009

TV digital: publicidade irá muito além do comercial de 30 segundos

Por Daniela Moreira, repórter do IDG Now!
Publicada em 25 de novembro de 2007 às 07h00
Atualizada em 27 de novembro de 2007 às 10h45
São Paulo - Alta-definição e interatividade transformarão a experiência de produzir e assistir anúncios na TV.

A chegada da transmissão digital aos lares brasileiros, marcada para 2 de dezembro, promete muitas mudanças na forma como vamos nos relacionar com a TV no futuro. Mas não é só o telespectador que deve sofrer os efeitos desta transformação: a publicidade terá que se reinventar, indo muito além do comercial de 30 segundos para aproveitar todos os recursos e superar os desafios deste novo canal de diálogo com o consumidor.Junto com a programação, as emissoras poderão enviar ao telespectador dados e aplicativos, o que significa que uma propaganda poderá, por exemplo, trazer informações adicionais sobre o produto anunciado ou sobre o anunciante, telefone de contato, endereço das lojas, entre outros dados relevantes para o potencial consumidor.
Mas este é apenas um exemplo simples do que a tecnologia pode oferecer. Com a interatividade, proporcionada por um canal de retorno - que possibilita a comunicação entre o telespectador e a emissora -, é possível ir muito além, concretizando a própria venda pelo controle remoto da TV.E isso não se restringe aos limites da tradicional “hora do intervalo comercial”. As ações de merchandising, que antes consistiam em tentar encaixar um produto dentro do contexto de um capítulo de novela ou entre uma e outra atração de um programa de variedades, ganham novos contornos com a TV digital.Se o usuário gostar da roupa que uma atriz está usando na novela, será possível, pelo menos tecnologicamente, comprar essa roupa em um clique. “Um ícone pode aparecer no canto da tela, indicando que a aquele produto está à venda. Quem quiser saber mais clica, quem não quiser continua assistindo a novela sem interrupções”, exemplifica Rodrigo Araújo, direto da EITV, desenvolvedora de software para TV digital.“A tendência é que a publicidade esteja cada vez mais dentro do próprio conteúdo”, define Cyd Alvarez, presidente da Associação Brasileira de Propaganda (ABP). Para as agências, isso significa estar mais perto do consumidor. Para as emissoras, novas possibilidades de faturamento. Para o telespectador, novos canais de acesso a produtos e serviços
Mas se o futuro parece reservar oportunidades para todos, o presente ainda traz muitas perguntas sem resposta. A começar pela questão da interatividade, que não estréia junto com a inauguração da TV digital, no dia 2 de dezembro.Os primeiros aparelhos, que devem chegar à loja pouco antes da estréia do sinal, não trazem o software que permitirá rodar aplicativos e explorar as possibilidades de interatividade.Esse software, chamado Ginga, é como o sistema operacional de um computador - sem ele, não tem como rodar outras aplicações, como um processador de textos ou navegador de internet.As especificações do Ginga foram feitas no Brasil, por um grupo de pesquisadores locais, e, na prática esse software, mais conhecido como middleware, ainda está sendo testado. Os primeiros aparelhos com o Ginga embutido devem chegar apenas em meados de 2008, segundo projeções do Instituto Genius, uma das entidades que participa das chamadas implementações de referência. Segundo Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), esse prazo pode se estender ainda mais, para o final de 2008.Mesmo com a questão da plataforma de software resolvida, outros desafios se impõem aos anunciantes interessados em avançar no terreno da interatividade. Um deles é o canal de retorno. Para poder interagir em tempo real com a emissora - para fazer comprar pela TV, por exemplo, é preciso ter uma forma de enviar informações de volta à emissora. Esse canal de retorno pode ser a internet, se o usuário tiver banda larga, ou uma linha telefônica (sistema usado pelas TVs pagas para que o usuário compre conteúdos por pay per view, por exemplo). No caso das TVs por assinatura, quem paga a conta desse canal de retorno é o provedor de conteúdo, mas para a TV aberta ainda não há modelo definido.Outra questão é como as emissoras, que até hoje basicamente enviavam informação, vão dar conta desses dados que voltam. “Imagine se dois milhões de consumidores resolverem comprar um produto ao mesmo tempo. Será que as emissoras têm estrutura para isso?”, questiona Alvarez, da ABP.Novos formatos de publicidade também devem surgir de carona nas aplicações. As emissoras poderão, por exemplo, vender espaços publicitários dentro da janela que exibe os resultados dos jogos durante uma mesa redonda ou as receitas, em um programa de culinária.“Se um usuário clicar entrar em um anúncio e comprar algo pela TV, quem vai cobrar? A emissora vende um espaço publicitário ou vai ficar com parte do lucro com a venda do produto? Os departamentos comerciais podem até estar vislumbrando essas possibilidades, mas nada está definido”, opina Mário Fried, gerente de projetos de TV Digital do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife, o C.E.S.A.R.De cara, os anunciantes que quiserem tirar algum proveito da TV digital, terão que se preparar para produzir anúncios em dois formatos: o tradicional (4:3) e o widescreen (16:9), que se assemelha à tela de cinema. Do contrário, quem assistir o anúncio feito para TV convencional em TVs widescreen, verá tarjas pretas nas laterais e quem assistir anúncios feitos para TV digital em TV convencional, verá a propaganda com tarjas pretas em cima e em baixo, para completar o tamanho da tela.Produzir comerciais em alta-definição também é uma possibilidade, mas envolve custos. “As produtoras e agências terão que investir em equipamentos”, aponta Alvarez, da ABP. A veiculação de anúncios em alta-definição e com conteúdos interativos também deverá ter preços diferenciados, segundo José Marcelo Amaral, vice-coordenador da área de mercado do Fórum SBTVD e diretor de tecnologia da Record.“Para enviar dados ou utilizar alta-definição, o anunciante vai usar uma parte maior do meu canal, portanto a cobrança poderá ser feita pelo uso do espectro”, exemplifica o executivo. “O tempo de exibição do anúncio também terá que ser maior, afinal a interatividade terá que acontecer enquanto ele estiver no ar”, acrescenta Amaral.Apesar de todas as dúvidas, uma certeza prevalece entre os especialistas do mercado: a TV digital mudará radicalmente os paradigmas da publicidade. O comercial de 30 segundos, que reina absoluto como formato padrão de publicidade na TV, podenão morrer, mas perderá força, especialmente com a chegada de aparelhos que trazem gravadores integrados e permitirão ao consumidor simplesmente “pular” os intervalos. Se reinventar, será questão de sobrevivência para emissoras e anunciantes.


http://idgnow.uol.com.br/telecom/2007/11/24/idgnoticia.2007-11-24.5876066434/

segunda-feira, 4 de maio de 2009

A TV e a Criança

Leonardo Nogueira de Deus.


A TV é, como todos sabem, o meio mais eficaz de divulgar uma mensagem ao maior número possível de pessoas. Mas, quais pessoas? Qual mensagem? A resposta: qualquer mensagem para qualquer pessoa que esteja em frente ao aparelho de TV.

Como resultado da diversidade de interesses, temos um número infindável de mensagens sendo captadas e assimiladas por quem não deveria, em princípio, recebê-las. Podemos citar como exemplo as constantes cenas de violência a que somos submetidos, cada vez com maior intensidade, dentro de nossos lares, na suposta intenção de nos manter informados sobre os perigos do mundo atual. Naturalmente, uma mente esclarecida sabe distinguir o real da ficção, o exagero do fato acontecido, procura confrontar diferentes fontes de informação antes de emitir juízo a respeito. Mas, e as crianças? Cada vez mais, temos crianças como principais espectadoras desse espetáculo, por vezes grotesco, que nos vêm através desse meio de comunicação.

Outro exemplo significativo são as cenas eróticas que, igualmente, aparecem cada vez com maior freqüência. São um estímulo à erotização precoce das crianças. Hoje, as crianças não querem mais usar roupas de criança. Querem roupas iguais às dos adultos. Querem parecer atraentes, embora ainda não tenham consciência do que seja um romance, da carga de emoções envolvida, e, além disso, ainda não querem realmente um namoro. Querem apenas imitar os adultos em seus modos, suas atitudes, sem saber exatamente o que isso significa.

Esses foram apenas dois exemplos relativos ao conteúdo. Mas, independente do conteúdo, há outro problema inerente a esse meio de comunicação. Ele não convida à reflexão. As imagens se sucedem de forma muitas vezes desconexa, apresentando vários assuntos em um curto espaço de tempo. A criança, muitas vezes, não compreende o que está vendo. Apenas assiste passivamente, assimilando imagens sem ter critério para saber quando deve parar de assistir. Em conseqüência, essas imagens vão atormentar a mente da criança, que vai dormir com lembrança de imagens confusas e tenebrosas, que não sabe o que significam, e nem sabe exprimir de forma coerente para que alguém possa esclarecê-la.

Cabe aos pais ou responsáveis tomar atitudes positivas e coerentes no sentido de evitar o uso indiscriminado da televisão por seus filhos. Não é uma tarefa fácil. Se não vêem na própria casa, vêem na casa dos amigos, dos vizinhos, dos parentes. Com esse argumento, muitos pais simplesmente desistem de exercer seu controle e acabam por não se importar que seus filhos fiquem acordados até tarde e até colocam televisão nos quartos. Dizem “não adianta mesmo”, e acabam abandonando seu papel de educadores, deixando que os “profissionais” da comunicação o façam. Exercer controle não é fácil, mas virar as costas ao problema acaba por aumentá-lo, acumulando problemas educacionais para o futuro, quando se tornam ainda mais graves.


sábado, 2 de maio de 2009

TV aberta se atualiza para garantir espaço junto à internet

TVs abertas repensam suas estratégias online e preparam projetos mais agressivos para a distribuição de conteúdo em vídeo na Internet.
Em agosto, a rede americana NBC deu um valioso exemplo no uso da Internet por uma TV aberta, ao adquirir os direitos também para outras mídias e disponibilizar parte do conteúdo dos jogos Olímpicos aos usuários da rede. Segundo uma pesquisa da própria NBC, apresentada por Larry Gerbrandt, da Media Valuation Partners, durante o Congresso TV 2.0, 50% dos espectadores online das Olimpíadas na NBC disseram que usaram a Internet para alcançar (ou “catch up”) os esportes que haviam perdido. Outros 40% queriam assistir novamente alguma coisa que tinham assistido primeiro na televisão. E apenas 2% usaram apenas a Internet como meio para acompanhar as Olimpíadas. Esses resultados desmistificam o uso da Internet em substituição à televisão, já que, no período, a média diária de espectadores no prime time foi de 27,5 milhões. Na Internet, foram cerca de 1,5 milhão de streamings diários.
Ainda que seja uma realidade diferente da brasileira, esses resultados – e as experiências das redes americanas em exibir episódios de seus seriados online logo após a estréia na televisão – mostram que a Internet não precisa ser, necessariamente, a vilã na guerra de mídias: é possível tirar proveito de suas características para alavancar a audiência dos programas televisivos e interagir de forma mais próxima ao espectador.
No Brasil, as TVs abertas já estão fazendo as suas apostas. Seja com conteúdo idêntico àquele exibido na televisão, seja com conteúdos desenvolvidos especialmente para a mídia, seja com modelos de negócios baseados em publicidade, seja com conteúdo pago, as emissoras têm reformulado as suas páginas de Internet para oferecer mais vídeos e maior interação com os consumidores daquela que é uma das mais tradicionais e inabaláveis mídias brasileiras.
Fragmento da matéria de Daniele Frederico para a revista Tela Viva. Para saber mais entre no site: www.telaviva.com.br