“É assim que os concorrentes lidam com isso. Nossa credibilidade não é uma questão.” (Harvey Levin, editor executivo do site"TMZ") admitiu ao “ Los Angeles Times”,quando questionado sob a falta de crédito atribuída ao site que revelou em primeira mão a morte do cantor Michael Jackson.
Serviços como o site de buscas Google e o Twitter(rede de mocroblogs), sofreram uma sobrecarga que resultaram em erros no princípio operacional durante 30 minutos após, a notícia vinculada na web sobre o falecimento do “rei do pop”.
Disso podemos tirar a seguinte conclusão, a internet mostrou sua poderosa arma de fogo ao movimentar o campo de batalha no mundo das informações saindo na frente de veículos de comunicação tradicionais como televisão, rádios e jornais que precisavam “checar” as fontes para transmitir a notícia. O que significa preocupação com a veracidade daquilo que será transmitido ao público e a imagem de credibilidade da mídia.
Algo semelhante acontece com um protesto contra o presidente do senado José Sarney, que iniciou dia 21 de junho no site http://www.forasarney.com.br/ e se estendeu para o Twitter. O manifesto intitulado #forasarney(hash tag marcador de busca no twitter) conta com mais de 2 mil seguidores. A manifestação tomou proporções “mídiacas” ditas tradicionais depois que apresentadores, músicos e atores reconhecidos publicamente criaram o perfil “Piratas do Twitter” e aderiram a campanha pedindo aos seus seguidores a divulgassem .
Dia 29 segunda - feira passada os “Piratas” marcaram um “encontro” online ás 22h30min e distribuíram mensagens na rede pedindo o afastamento do senador, o que fez o "ForaSarney" chegar aos Trending Topics, que são os tópicos mais comentados do twitter. Os internautas aproveitaram “seus quinze minutos de fama” e marcaram protestos agora presenciais para hoje em diversas cidades do país a partir das 19h.
O ponto que quero chegar é “temos cada vez mais tecnologia em nossas vidas, ainda estamos descobrindo o que é socialmente apropriado. Estamos desenvolvendo nossa etiqueta tecnológica" (Genevieve Bell, antropóloga). E isso significa que cada vez mais tecnologia e informação andarão paralelas.
Keli Wolinger
