
As brigas e acusações entre ambas tornaram os telejornais noturnos quase insuportáveis para se assistir, alfinetadas no ar deixaram claro os interesses comerciais de cada uma e o descaso com seus telespectadores, sem contar a imagem institucional que estavam passando.
Durante essas duas semanas assisti, li e reli diversas reportagens sobre o assunto quase todas com o mesmo posicionamento (quanto a matérias de opinião) “ devem acabar logo essa guerra, ainda mais quando se trata da grande manipuladora e monopólio de informação como a Globo”.
Isso me gerou tamanha aversão vou explicar por que, o conceito de monopólio é claro, em termos gerais, monopólio significa ausência de concorrência e existência de um único fornecedor. No monopólio, o fornecedor de produtos pode impor qualquer preço a suas mercadorias. Ou seja, a Globo não é um monopólio, porque não é única existem suas concorrentes.

No mundo televisivo também existe o estrelismo cada uma quer o pedaço de bolo maior, acontece que quando a Globo pisou nos calos da Record, a emissora da barra funda atingiu o calcanhar de Aquiles da rede do plim plim e as duas caíram por si só.
Não estou dizendo que uma é melhor que a outra, ambas tem suas qualidades e seus defeitos, nesse mundo quase tudo se copia e se aperfeiçoa assim como “receita de bolo e de sucesso”.
Acontece que nessa receita as duas acrescentaram ingredientes demais e o que era para ser um sucesso desandou e virou um fracasso.
Keli Wolinger